sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Vamos lá a factos importantes...

O PS foi o partido que ganhou as eleições, certo.
Com a sua vitória nas legislativas, obteve o direito democrático de constituir governo, até aqui nada a dizer.
Os partidos da oposição estão, também, no seu direito democrático de recusar fazer alianças ou acordos com o partido do governo. Que eu me lembre, o povo votou PS para governar e não qualquer outro partido da oposição. Se quisessem que outro partido os governasse teriam votado nesse partido.
E mais ainda, se quisessem dar o poder absoluto ao PS tinham dado maioria absoluta, mas não foi isso o que aconteceu.
E já começa ele a choramingar e a fazer o joguinho de coitadinho, que já estamos habituados e com a história da deslealdade dos partidos da oposição.
Vivemos numa democracia. Se todos os partidos concordassem uns com os outros nem teríamos a necessidade de realizar eleições.
Há um governo e, também, terá que haver uma oposição.
E é, muito saudável, manter alternativas democráticas por muito que isso seja difícil de engolir a certos senhores antidemocratas e arrogantes.
Se queriam unanimidade, lá teríamos que voltar ao tão falado nestas eleições, o “Salazarismo”.
O “Eng.” já começa mal e com acusações deselegantes aos partidos da oposição.
E já agora, não é bom começar já a procurar “bodes expiatórios” para fundamentar previamente futuras dificuldades para o seu novo governo que ainda nem se quer está formado.
E como vem sido hábito do nosso PM já começa por não falar verdade, quando disse que os partidos da oposição não se mostraram abertos ao diálogo. Devia ter dito sim, que ele se mostrou aberto a coligações para dar mais estabilidade ao seu governo, mas nenhum partido da oposição o aceitou.
Como é lógico, ele defende o seu eleitorado e o seu programa e os partidos da oposição terão que fazer o mesmo, pois se fizessem o contrário estariam a trair o eleitorado que neles votaram.
Durante a sua legislatura Sócrates não ouviu ninguém, nem nenhuma proposta da oposição menosprezando sempre as intervenções de tudo e todos e agora como está, novamente, na governação, mas sem poder absoluto e para fazer o lhe dá na cabeça, já começa atirar a responsabilidade para os partidos, já era de esperar, falta de humildade e de respeito, como sempre e já agora pare de chorar, é que já estamos um “cadinho” fartos.
Fica aqui umas dicas:
Dialogar, v. tr. pôr em diálogo; intr. falar, alternadamente, cada um dos interlocutores; conversar.
Diálogo s. m. conversa entre duas ou mais pessoas.

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